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Dez anos depois da traumática destruição do Monumental nasceu no mesmo espaço, a 17 de setembro de 1993, um edifício desinteressante e sem alma mas que, pelo menos, mantinha uma zona dedicada à exibição da sétima arte e uma cafetaria/restaurante virada para a Praça do Saldanha.
Estive lá nesse dia e fui testemunha da enorme expetativa gerada junto do muito público que por ali estava e fiquei impressionado, sobretudo com a qualidade sonora que era muito notada essencialmente no “Parque Jurássico” e no “Fugitivo”. No entanto, as áreas de circulação e das salas de cinema eram notoriamente pequenas comparativamente à monumentalidade e sumptuosidade que estava bem fresca na memória daqueles que frequentavam o antigo Monumental.
Claro que, com o tempo, Paulo Branco soube criar um ambiente aprazível e cinéfilo neste multiplex o que, aliado a uma programação que misturava títulos populares com filmes independentes atraiu diferentes públicos ao longo de muitos anos.
Nos últimos anos a frequência foi decaindo o que, juntamente com a operação imobiliária que transformou este edifício noutro ainda mais impessoal, foi a ocasião ideal para encerrar de vez um espaço dedicado durante quase sessenta anos.
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