Os cinemas desaparecidos de Espinho

Programa de sala e bilhete de ingresso do Teatro S. Pedro (coleção Carlos Caria)

Espinho transformou-se durante a primeira metade do século XX numa estância balnear cosmopolita com uma grande diversidade de cafés, o Casino de Espinho, e a exibição de cinema no Teatro S. Pedro e no Cine-Teatro de Espinho que disponibilizavam ao seu público as estreias mais recentes e uma oferta muito diversificada à escala de Espinho.

Tal como refere Manuela Aguiar em jornal “Etc e Tal”: “O Teatro São Pedro e o Cine Teatro do Grande Casino de Espinho ofereciam-nos sessenta filmes por mês, com renovação quotidiana de um cartaz destinado a todos os gostos, e em instalações de luxo.”

O Teatro S. Pedro, construído em 1947, manteve uma enorme procura pelo seu programa de espetáculos e cinema até ao início da década de 1980, período claramente marcado pela sua decadência que originou a sua triste demolição.

Imagens e desenhos do Teatro S. Pedro

Em agosto de 1951 abriu no Grande Casino de Espinho o seu Cine-Teatro com Célia Gomez, a grande vedeta da Revista espanhola. Eram 534 lugares com plateia e balcão, revestimento de mármore e excelentes condições de som e imagem. Em 1980, com as novas concessões do jogo em Espinho, o antigo Grande Casino acabaria por ser destruído e com o novo templo do jogo abria ao público o Auditório de Espinho com mais de 300 lugares.

Bilhete de ingresso do Casino de Espinho (coleção Carlos Caria)

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