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A Avenida principal de Aveiro, Lourenço Peixinho, tinha, além de uma bela variedade de moradias e prédios arte-nova, o emblemático Cine-Teatro Avenida que funcionou como cinema entre 1949 e 1986 com projeto de Raúl Lima, o autor do Monumental.
Este espaço, ficará para sempre na História do século XX já que, além de catedral do cinema, também acolheu o terceiro Congresso da Oposição Democrática.
A partir de 1986 passou a Edifício Avenida mantendo-se a fachada, desapareceu a exibição de cinema, e surgiu um bingo e uma sucursal bancária. O Salão Nobre acolhia pontualmente exposições. Mantinha-se uma sala estúdio com 350 lugares.
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Depois do encerramento do bingo seguiu-se uma megastore de roupa, e mais tarde, abriu ao público no Verão de 2018 um projeto cultural dedicado a concertos de música apelidado de Avenida Café- Concerto.
Os promotores Hugo Pereira, Patrícia Surrador e António Silva investiram na requalificação do espaço e organizaram uma intensa agenda de espetáculos tanto para o café concerto com músicos emergentes, como para o Auditório, dirigido a artistas com percurso reforçado.
Infelizmente o espaço teve de fechar as portas em 2022, já que o proprietário da sala obrigou os promotores a pagar a rendas dos meses de COVID, situação que inviabilizou economicamente a exploração das salas.
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Por fim, para finalizar, uma chamada de atenção para o belo bilhetes de cinema com o desenho do edifício do cinema e uma bandeirola no cimo do edifício.